17 fevereiro 2002

Os próprios americanos confirmam minha opinião sobre eles...

Acabei de ver um 60 Minutes em que um dos assuntos de pauta era um tal de Thomas Kinkade. O que o cara faz ? Ele pinta quadros (de qualidade mediocre, tipo gravura de rodoviária) e tem uma fábrica que as reproduz, como pinturas à óleo também (tintas e tela, não uma gravura), em tiragens limitadas de 4, 5 mil cópias. Essas cópias são vendidas em "galerias" que levam o seu nome, na verdade, fast food de arte de décima, décima-primeira linha, e, adivinha só ??? O cara é um su(cks)cesso !!!

Nós temos nossas mediocridades (Carlas Peres, KLBs, Molejos, essas bostas...) mas quase todas, até certo ponto, inofensivas pra consciência cultural coletiva, que meio que paira imperceptível sobre nós. Mas, fast-food de arte, quando você lembra a expansão do McDonalds, é potencialmente nocivo ao mundo !!!

E é a mediocridade extrema do americano médio que injeta milhões de dólares no bolso desse lunático que, entre outras pérolas, saca o seguinte:

"Picasso era apenas um pintor. Em 100 anos ele não existirá mais. Eu serei referência de arte, graças a minha empresa"

"Somos continuadores da obra de Walt Disney, espalhando a arte (sic) americana pelo mundo"

"Nosso objetivo é cobrir as paredes de todas as casas do mundo"

Argh!

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