13 fevereiro 2002

Recomendo a leitura do artigo do Guilherme Fiuza sobre a entrevista do Cumpdi Uoxito (É oTcham/Brasil) Olivetto.
É um ponto de vista, como outros, a respeito do assunto. Nele, Fiuza diz, entre outras coisas, que Washinton "teve seu dia de Patrícia Abravanel", que "o nome do Show era 'Sou um Cara Legal' ou para ser preciso 'Um Brasileiro do Cacete' ", ou ainda que "Olivetto pode até estar no coração do sistema capitalista, ser uma mola propulsora do consumismo burguês" (cara, com essa retórica, ele deve dormir abraçadim com o livro vermeio do Mao...). Mas cabe uma justificativa a essa atitude teatral do Cumpadi Uoxito, que (acho) ele, Fiuza, e a própria imprensa não têm a menor vontade de abrir a boca e dizer...
Em parte porque seria um Mea Culpa: a entrevista foi tudo isso sim, mas nada - apesar do ator principal ser que é ou apesar disso - voluntário ou programado, assim como no caso de Patty "Macedo" Abravanel.
Tudo não passa de um mecanismo compensatório do trauma do seqüestro, onde o ego superinfla, equilibrando os danos desse trauma. Podem vir aí, ainda, depressão e euforia pós-traumáticas (tio Num Fróide explica).
Cabe aqui dizer que não vou muito com os cornos do Cumpadi Uoxito, exatamente porque ele sempre fez isso que o Fiuza disse em sua entrevista, mas bater em cachorro morto - e é isso a imprensa rapina quando, pelas circunstâncias que podem virar notícia, , força a barra até conseguir um hapenning factual como aquela coletiva - é sacanagem, até mesmo com ele...
Se for o caso, pode (e deve) bater, mas com ele inteiro...

0 comentários: