21 julho 2002

Acabei de ler um post, sobre a responsabilidade do que escrevemos aqui (aqui, blogs de um modo geral, dga-se).
Ele(a) usava como exemplo a falta de sensibilidade e o preconceito que alguns blogueiros externam em seus textos e por isso, dizia o blogueiro(a) indignado, deviamos pensar, ter bom senso e discernimento ao postar, pensando e pesando responsabilidades, mas colocando isso num contexto de quase auto-censura.
Embora eu concorde com ele(a), com relação a falta de sensibilidade da Anta que escreveu o texto que provocou tal reação, tenho que discordar com relação as restrições que devemos nos impor na hora de escrever.
Concordo com a posição do amigo que recomendou a esse(a) blogueiro(a) que escrevesse tudo, sem se restringir, lembrando que um blog é escrito - pelo menos em regra - para nós e nossos próximos (que se forem tão amigos quanto supomos, saberão respeitar a nós e nossas opiniões).
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Essa tese nos trará alguns desconfortos, típicos de quem se assusta com o conteúdo de alguns textos mais famosos, mas não menos imbecis (de Mein Kampf a um discurso do George Stupid Bush), mas que segue em frente ignorando e desprezando tais posições e, quando necessário, brigando contra elas e o que elas representam, afinal alguém já disse que "é bom combater o bom combate e o bom combate é aquele pela causa correta".
Ao mesmo tempo, para cada desconforto desses, temos chance de encontrar e nos deliciar com impressões, mensagens, opiniões e pensamentos diametralmente opostos, que certamente nos enriquecem e garantem que expressão e liberdade são palavras nascidas para andar juntas.
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Por isso, continue escrevendo o que quiser, desde que te faça bem escrever. Continue lendo tudo, descartando o lixo e reciclando o importa. Não imponha nenhum limite para o que deve e o que não deve escrever que não seja ditado pelo coração. Escreva e escreva.

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