03 novembro 2004

Bush, garotinhos e otras cosas más

>>> No Domingo, que se danou foi o casal Garotinho. Mas acho bom preparar o gogó e os teclados pra berrar contra o festival populista que vem aí, nos próximos dois anos da Rosinha no governo, tentando garantir o espaço político do marido, cel. Bolinha, numa eventual re-eleição.
Nada que já não coheçamos, mas só que muito mais intenso e sem muita preocupação c'os cofres do estado (afinal, se ganharem se calam, se perdem quem sifu é o sucessor e - acredite - livres de represálias da lei de responsabilidade fiscal).

>>> Muito bom este post e este também da Cora sobre violência e sensação de (in)segurança na cidade. Deram panos para algumas mangas nos comentários.
Dei meu pitaco lá, mas na verdade não fui além do óbvio: precisamos fazer algiuma coisa, e urgentemente. Do discurso a prática sem bancar o carioca bláse que acredita piamente que tudo vai acabar bem. Se não está bem, é por que não acabou.

>>> Bush reeleito: os average Joe e red necks venceram, mas o mundo não acabou nem vai acabar. O que precisamos fazer, pra variar, é aprender com esse exemplo de como o medo governa a razão. De como a hipocrisia religiosa manipula quem não tem um mínimo de cultura. De como a elite (intelectual) deve ser mais combativa. Não custa lembrar que a última frase da campanha de Bush foi "As vezes tropeço no inglês, mas o povo me entende e vai me reeleger", ou, trocando em miúdos, Banco o estúpido porque só um estúpido fala de forma compreensível para outros estúpidos... Ou ainda: não é um bom requisito ser inteligente para ganhar a eleição à presiência dos EUA

>>> Por essas e outras fico com o Chico:

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Eu pergunto a você
Onde vai se esconder
Da enorme euforia
Como vai proibir
Quando o galo insistir
Em cantar
Água nova brotando
E a gente se amando
Sem parar

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