01 novembro 2002

Pouca coisa fiz nesse tempo todo. Mais cama do que outra coisas.
Mas pelo menos homenagear Drummond eu pude.
Padroeiro dos amores dissecados e alegremente melancólicos, me fez ver beleza onde raras vezes conseguiria enxergar alguma coisa, além de solo árido.
Drummond inspirou quem o leu e, muito mais que isso, endireitou as emoções de vários desiludidos com a vida vivida.
Mostrou com quantas letras se escreve saudade, amor, pai, criança, enfim, todas as coisas simples com as quais lidamos, sem nelas notar o detalhe sublime, que diferencia e dá alegria, a vida de cada um que se permita nota-las.
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Uma coisa até hoje me impressiona nop episódio de sua morte: o amor pela filha, Maria Julieta.
Tanto e tão forte amor era, que a morte dela ceifou-lhe a vida no mesmo instante.
Ficou só casca, que não resistiu e se foi também, dias depois.

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